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jsmoraes on
Fev 24, 2013; 2:40pm
URL: http://jsmastronomy.245.s1.nabble.com/DSI-Meade-e-Vixen-70-mm-tp738p742.html
Testes e medições de 23 de fevereiro de 2013
nota importante: o EQALIGN considera Max A.R. e Min A.R. (e o mesmo para Decl.) valores contendo a variação RMS oriunda de ruídos mecânicos, ventos, seeing e etc. Não considero este valor para efeito de análise).E dois registros de PE com alinhamento efetuado no dia 23/02 após vários tentativas de melhoria no alinhamento entre os telescópios e parametrização do PHD.
Como podem observar há uma tendencia constante de desvio em RA, desta vez a estela se desloca em direção a oeste.
Constatei que após centralizada a estrela nos dois telescópios, a movimentação do OTA provoca um deslocamento entre elas. Atribuo este fato à
flexão, já que não consegui ver nenhuma movimentação física do telescopio auxiliar. Tal percepção também é observada quando faço colimação com laser. Há um deslocamento do feixe sobre a marca central do espelho primário conforme a posição do OTA.
O mesmo me parece que se pode aplicar ao deslocamento contínuo para oeste. Digo isto porque em vários testes observei que há um período de quase 2 minutos sem nenhum deslocamento significativo. A partir deste tempo é que começa a movimentação mais definida.
Há uma grande diferença de resolução entre a imagem da DSI guiadora com redutor focal de 0.5x e da SPC imageadora. Mas é evidente que após 10 minutos de monitoração, a recolocação da estrela no centro da SPC não é acompanhada pela centralizaçãoa na DSI: ou seja
há uma flexão no OTA, conforme seu posicionamento. Este deslocamento fica entre
0.5 e 1 arcominutoDevemos observar que sendo o OTA originalmente contruído para montagem dobsoniana possui um grande peso em sua parte trazeira para adequar o centro gravitacional (no caso somente o espelho, pois sua célula é muito fina). Isto faz que o OTA, sobre a montagem NEQ6, fique com somente 1/3 de seu comprimento apartir do centro da montagem. Os outros 2/3 ficam praticamente suspensos (flutuando) sem suporte ou base física para evitar flexões.
Nas mensurações temos que há um excelente alinhamento de azimute. Havendo somente movimentação de
1 arcosegundo num período superior a 45 minutos.
Para RA, temos uma movimentação total de 3,5 arcosegundos e 4,5 arcosegundos para um período de 10 minutos. Se pensarmos em empilhamento de imagem poderíamos considerar que a movimentação seria a metade:
1,75 e 2,25 arcosegundos, se tomarmos a foto com movimentação mediana como referencia: a que teria sido obtida entre 5 e 6 minutos.
O chato disto é que para longas exposições, em horas,
há necessidade de interromper o guiamento, reajustar a imagem na câmera imageadora e reiniciar as tomadas a cada 10 minutos máximo. Nada de deixar fotografando e ficar no Snack Bar do Observatório de Vilatur saboreando uns petiscos com cervejinha !

Neste ultimo teste o parâmetro de velociade sideral do EQMOD foi retornado para o valor padrão: 15,041067
Parametrização de PHD:
agressividade = 45 %
RA histerse = 50 %
minimo movimento = 0,05 px
Parametrização EQMOD:
taxa de RA = 0.9 (fator muito importante e influente pois define a rapidez dos movimentos de correção, não confundir com intensidade/amplitude do movimento parametrizado por agressividade. Este fator define que somente 90% da velocidade sideral de RA será utilizada na correção. Seu valor mínimo e 0.1 e máximo 0.9).
Imagino que este valor alto seja necessário para vencer resistência de inercia somente para meu caso, onde o peso do sistema está no limite da montagem NEQ6.
GSO 305 mm
NEQ6 Pro - Roda 5 Filtros Manual
Guia: OAG TSOAG9T2 - ASI120MC
Cannon EOS T3 - QHY163M
ASI120MC, DSI-1 Meade e SPC880