Off Axis TSOAG9T2

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Off Axis TSOAG9T2

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Review OAG TSOAG9T2 - Teleskope



1. Fornecedor: Teleskope.de

Como bons alemães não são de muito papo e nem atenciosos. Porém eficientes e rápidos. Receberam $, de imediato entregam o produto para a transportadora UPS. Não há opção de outra forma de entrega quando internacional. Recebi por email notificação do encaminhamento e todo o processo demorou 3 dias: do preenchimento do formulário on line de compra até a notificação.

2. Transportadora: UPS alemã e brasileira

Um dia após a notificação acima, recebi email da UPS alemã de que a mercadoria estaria em transito. Forneceram no. para acompanhamento e link para verificação.

O transito envolveu Alemanha -> Miami -> Brasil. O processo correu durante o final de semana (sabado e domingo). E na segunda feira já estava em território brasileiro.

Bom, aí a coisa complicou ! A UPS Brasil entrou em contato por telefone dizendo que eu deveria pagar um valor referente as tramitações alfandegárias.

Enviaram um email contendo o valor absoluto (sem explicações e detalhes) e diversos formulários (um para cada tipo de forma de pagamento: boleto, cartão crédito, e etc.) que deveria ser impresso, preenchido, assinado e re-enviado via fax ou por scaneamento através de email. Anexo no email, arquivos PDF com quase toda a legislação de importação, exemplos de cálculos de valores e etc. Porém sem informação sobre o valor declarado na alfandega: básico para conferência dos cálculos.

Estes formulários são solicitação de emissão de boleto, ou autorização de débito no cartão de crédito, ou solicitação para depósito em conta bancaria da UPS e etc, etc.

Demorou 3 dias para que eles enviassem um documento descritivo do que eu estava pagando. E, pior que os alemães, com uma má vontade suspeita.
 
Após conferencia verifiquei que estaria pagando até pelo cafézinho do carinha que empurrou o carrinho no aeroporto. Só pela falta de CPF, não solicitado no formulário da empresa alemã no momento da compra, me foi cobrado US$ 10,00 (dez dolares).

Em resumo: paguei o equivalente a 50 % em Euros do valor que a UPS alemã me cobrou para executar o serviço de entrega. Ou seja, paguei 2 vezes pelo mesmo o serviço: lá e cá. E não foram eles que entregaram. Eles só desembaraçam na alfandega e sub-contratam outra transportadora, que lógicamente será você que vai pagar.

As taxas normais de importação correram como normal (ou absurdamente normal).

Em termos contábil, no final a mercadoria ficou 104 % mais cara que o preço original.

Conclusão: Não gostaria de voltar a comprar nesta empresa alemã só por causa da UPS Brasil. Demorou mais de São Paulo - Rio, do que Alemanha - Brasil. A facilidade de compra da Alemanha, se reverte em dificuldades para conseguir PAGAR à uma empresa sediada no Brasil.

3. Embalagem: Afff ! numa caixa de papelão, embrulhado em plástico bolha.

4. qualidade da peça OAG: nada de anormal e nem nada que um torneiro não possa fazer aqui, numa oficina de fundo de quintal. Excetuando o prisma... é um acessório ridículo. Sem nenhum segredo ou usinagem de alta teconologia.

5. funcionalidade do OAG: Aqui a coisa pegou !

a) Já sabia que ele era limitado a 3 posições fixas e defasada de 120 graus. Portanto não há como rotaciona-lo. Tem que desmontar e remontar para alterar a posição do prisma.

b) permite movimento do prisma para o interior e exterior. Alterando a região de busca e obstruindo com a haste de sustento do prisma a passagem da luz para a camera imageadora. O que isto implicaria em difração... eu não tenho ideia.

c) permite movimento da conexão com a câmera guia para intra-foco e extra-foco. E aqui um ponto negativo: mover a haste do prisma em direção ao centro como referida no item b, significa perder possibilidade de movimento de foco, feita no outro extremo da haste.

Como o diâmetro é de 2 polegadas, posicionei o prisma de tal forma que ele não fique na frente do sensor da câmera Canon. Situando-se na periferia do campo (FOV).

Como consequencia, se o objeto a ser fotografado estiver no centro do FOV, a estrela guia estará bem distante dele, na periferia. Com isto ganhei em movimento para intra e extra foco. E fiquei refém da distorção de coma na periferia.

E aqui veio o meu primeiro grande problema: foco

a) o movimento intra e extra foco era prejudicado pelo corpo da Canon. Isto não é problema do OAG, pois Canon serve para astrofoto, mas não foi feita para astrofoto !

b) quando conseguia foco na Canon não conseguia foco na DSI, e vice-versa. Havia um erro de 10 mm para que conseguisse foco nas duas câmeras simultaneamente. Isto não é problema do OAG, e sim da Canon que já me fez cortar o OTA em 35 mm para conseguir foco.
A melhor solução que encontrei foi utilizar um extensor entre a câmera guia e o OAG, pois a Canon exigia um posicionamento mais para dentro do focalizador do que a DSI-Meade.

c) faz-se necessário o uso de extensores em padrão T2 para solução deste problema. O que foi feito, num torneiro da região que me cobrou... pasmem ! ... a bagatela (bagatela ?!?!) de R$ 80,00 para usinar. A Teleskope vende vários tipos de extensores, por valores finais, devido as taxas de importação e UPS, maior que o pago para o torneiro.

Com o extensor, o primeiro problema foi resolvido.

E o segundo problema: das 3 posições (defasadas em 120 graus) somente uma posição se adequava com a Canon, devido ao seu corpo. Este problema foi resolvido com o extensor acima referido, quando a câmera de guiamento ficou mais afastada da Canon.

E o terceiro problema: monta-desmonta para trocar a posição da haste com o prisma.

Não dá para fazer no escuro e com o conjunto montado no telescópio. Acabei tirando uma pequena lasca do prisma tentando encaixar a haste na perfuração.
Se for necessário, têm que retirar o conjunto do telescópio e manipular esta troca em lugar com iluminação.

6) da sensibilidade e captura de estrela guia:

Até o momento não tive problema para encontrar uma estrela guia. Como estou trabalhando com um 305 mm f/5, e a DSI é bem sensível, é fácil achar estrelas em qualquer lugar e compatíveis com o PHD.

Meu problema está mais para a distorção de coma. Como estou com o prisma na periferia do campo (FOV) algumas estrelas se apresentam um pouco distorcidas, mesmo com uso do corretor de coma, e não se prestam bem para o PHD, que acaba gerando erro de massa.

O OAG com a expessura fina de 9 mm foi justamente o que eu precisava para que o Corretor de Coma tivesse sua melhor performance. Mero acaso ! Embora aqui não seja um review do Corretor de Coma GSO 2 polegadas, este precisou de extensor para ter sua performance adequada: sem produção de reflexo e melhor fator de correção da coma. No meu caso, 37 mm: incluindo o anel EOS/T2 + OAG + extensor 2 polegadas T2 com 20 mm

7) do PHD e guiamento com a DSI:

Tenho que dividir em duas seções.

a) do foco e imagem:

Como disse anteriormente estou trabalhando em uma área sujeita a coma, que mesmo com uso do Corretor ainda persiste como um pequeno alongamento da estrela. Isto prejudica na escolha da estrela, pois se a coma for acentuada, o PHD irá constantemente reclamar de massa.

Para quem não conhece este detalhe do PHD, um rápido resumo: O PHD calcula a centroide média de uma estrela, que pode sofrer variações conforme a refração. Sempre que ele emite alarme de massa é porque o diâmetro da estrela se alterou além do percentual parametrizado. Certo que você pode parametrizar o percentual de aceite, de 0,1 até 1.0. Mas com uma estrela alongada, fica difícil para o PHD calcular a centroide.

Uma forma de burlar esta reação é não ter a estrela perfeitamente focada, que também não pode ser muito exagerado pois aumenta a possibilidade de erro de cálculo da centroide e mensagem de erro de massa.

O PHD não gosta de estrelas muito brilhantes, acho que devido a incidência maior do efeito da refração. Quanto mais tênue a estrela melhor para o PHD.

No meu caso, utilizando um 305 mm f/5, ainda não observei situação de não haver uma estrela disponível. Embora esta avaliação ainda é muito prematura, pois não tenho horas de uso que me habilitem uma boa avaliação. Vou ficar devendo !

Se não encontrar nenhuma estrela candidata, o jeito é tentar reposicionar o OAG, no range de passos de 120 graus, ou rotacionar o conjunto todo (câmera,OAG,âmera guia, extensores etc. etc.). O efeito será como se estivéssemos girando o OAG no campo visual. Depois no processamento gráfico agente acerta a posição do objeto.

Uma vez acertado o foco (adequado e simultâneo) para as duas câmeras, não há mais necessidade de manipulação neste quesito. Mesmo o uso de barlow, filtros e etc. não afetará: focou na câmera imageadora, focou na câmera guia !

Trocou uma das câmeras... vai ter que calcular outro extensor para obter o foco simultâneo !

b) do PHD e parametrização:

Anteriormente utilizava um Vixen refrator 70 mm, e lógico houve necessidade de troca dos parâmetros. Ainda não tenho os valores ideais, mas com um 305 mm a movimentação drift é muito mais evidente. Alguns valores, como agressividade e step de calibração, tiveram que ser intensamente reduzidos, outros tiveram que ser aumentados, como o percentual máximo de movimentação para que haja a produção de pulsos de correção.

O fato é que no gráfico do PHD as variações aumentaram em amplitude, e os valores padrões recomendados para índice de oscilação e RMS para o Vixem 70mm não são adequados. Afinal 1 pixel agora representa um valor menor em arcosegundos. Mas pelo único teste bem sucedido feito até agora, tenho obtido intervalo de aproximadamente 1 hora sem nenhum drift e tempo de exposição de 7 minutos e meio sem drift, também.

Conclusões preliminares:

No meu caso, utilizando uma Canon sem filtros contra poluição luminosa, terei que experimentar novas ISOs de captura se quiser utilizar longo tempo de exposição, do contrário a foto será saturada e perdida com o brilho de fundo.

Este review está incompleto no que se refere a performance final, pois ainda não tenho um tempo adequado para avaliar este quesito. Mas minhas futuras fotos dirão. E portanto não poderia responder a pergunta: Compraria de novo este modelo de OAG ?

O que posso responder é: Prefiro comprar de um fornecedor que não utilize a UPS como transportadora !

Para fotos demonstrando os benefícios do guiamento com este Off Axis, veja em http://astronomia-e-astrofotos.1069742.n5.nabble.com/Guiamento-com-Off-Axis-td889.html
 
GSO 305 mm
NEQ6 Pro - Roda 5 Filtros Manual
Guia: OAG TSOAG9T2 - ASI120MC
Cannon EOS T3 - QHY163M
ASI120MC, DSI-1 Meade e SPC880
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Continuação

Continuando o Review, eu quis saber exatamente onde o OAG estaria capturando imagens para guiamento.

Utilizando a estrela Sirius, consegui visualizar esta situação, e como conclusão tenho que:

No momento em que Sirius deixa o campo de captura do sensor da DSI, ela começa a entrar no campo do sensor da Canon.

Observem as duas fotos abaixo, e atentem para o fato de que há uma inversão no movimento horizontal entre as duas capturas: quando a estrela se move para a direita na imagem gerada pela Canon, a estrela estará se movendo para a esquerda na DSI.
O movimento vertical é sincrono: moveu para cima em uma câmera, moveu para cima na outra camera.





Não me preocupei com as coordenadas norte-sul e leste-oeste ainda. Como fiz  uma captura de Caixa de Jóias, ela me servirá para definir, pelo posicionamento do seu triangulo, como está esta referencia na imagem da Canon, que por conveniência será montada sempre numa mesma posição. Abordarei isto mais adiante.

O spike que aparece na imagem da DSI é o spike que ainda não entrou dentro do campo da Canon. O spike que aparece na Canon é o spike que saiu do campo de visão da DSI.

A Canon tem 3456 pixels de largura, assim 1728 pixel seria o centro. Como o valor de 0,8 arcosegundos é bem aproximado para cada pixel com o uso do Corretor de Coma, eu poderia dizer que aproximadamente, tendo um objeto centralizado na Canon, o guiamento estaria sendo feito com estrelas guias distanciadas de aproximadamente 1382 arcosegundos. Ou 23 minutos.
Há uma defasagem também na vertical, mas não chega a ser operacionalmente significativo.

Importante ressaltar que na posição em que as câmeras estão montadas há um perfeito alinhamento com relação aos eixos X Y do quadro da foto. Os movimentos horizontal e vertical são paralelos as bordas do quadro.

Estes números, juntamente com o limite de magnitude, me ajudarão a verificar em uma Carta, se há população na região para servir de guiamento. Embora será a prática que definirá a possibilidade ou não de guiamento, já que a qualidade da atmosfera interfere em muito no limite de captura de uma estrela.

Como a minha Canon não tem live view, a posição física da região onde uma estrela na Canon aparece na DSI será muito útil para que eu possa afinar o foco, reduzindo a quantidade de frames (e de tempo) para esta operação. Desloco a estrela para esta região e quando bem focado na DSI, estarei bem próximo do ideal para a Canon. Depois é só retornar com ela, e terminar a focagem.

Uma observação interessante é o reflexo que uma estrela de muito brilho gera na DSI com o OAG. O visto na foto acima é nada comparado com a imagem que aparece ao se distanciar desta estrela. É uma situação específica que pode inviabilizar o uso de uma estrela como guia nesta região.
Não saberia dizer se tem algo a ver com a pequena quebra do prisma, em acidente acontecido e relatado anteriormente.
GSO 305 mm
NEQ6 Pro - Roda 5 Filtros Manual
Guia: OAG TSOAG9T2 - ASI120MC
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Re: Off Axis TSOAG9T2

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Atualmente por conveniência de montagem da câmera Canon, DSI e cabeação o imageamento produzido pela Canon, quando o objeto estiver do lado oeste do Meridiano e na região Sul, será:



Na DSI haverá somente a inversão do Leste com o Oeste

nota: foto produzida com 4 x 240 seg - iso 200

larga escala: http://astronomia-e-astrofotos.1069742.n5.nabble.com/file/n895/ps_Autosave001_2k.jpg
GSO 305 mm
NEQ6 Pro - Roda 5 Filtros Manual
Guia: OAG TSOAG9T2 - ASI120MC
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Re: Off Axis TSOAG9T2

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Finalizando o Review,um conjunto de imagens demonstrando a performance do guiamento com este OAG, utilizando o set de equipamentos já descrito anteriormente.

Estrela Eta Carina: seus spikes demonstram a qualidade do foco.

Foto 1: 600 segundos iso 100 - Este do Meridiano

Foto 2: 600 segundos iso 100 - Oeste do Meridiano

Foto 3: 900 segundos iso 100 - Oeste do Meridiano.

Foto 4: estrelas disponíveis para guiamento com eta carina centrada

Foto 5: estrelas disponíveis para guiamento com ngc 3324 centrada

Foto 6: parametrização PHD-EQMOD

Seeing: Lua quase cheia, fina névoa. Bem mais acentuada na foto 5

Atente para o fato da área com estrelas para guiamento estar em região de coma, mesmo com o corretor da GSO.

As fotos estão em tamanho original de captura sem tratamento.

A parametrização do PHD é específica para o meu set e não padrão para outros equipamentos.

a) no EQMOD foi parametrizado para taxa de velocidade de RA e DEC em 0.9 x velocidade padrão. Isto por ser o conjunto muito pesado. Eu preciso de resposta fortes para que haja movimentação.

b) a agressividade geral do PHD foi reduzida para 20 % e como o alinhamento polar se encontra bem adequado, a resposta de DEC teve que ser reduzida no EQMOD para 20 % do que o PHD calcula. Estes baixos valores devem-se ao fato de eu trabalhar com o fator 0.9x descrito no item a.

c) o valor sugerido pelo manual do PHD se referindo à índice de oscilação em 0.35 e RMS 0.15 não foi obtido com nenhum parâmetro. Toda a parametrização foi obtida atendendo a expectativa de menor movimento dx/dy e menor intensidade de ação requerida, medida no EQMOD.
Do gráfico do PHD foi considerado somente a movimentação dx/dy. Do gráfico do EQMOD foi retirado intensidade de correção. Atente para o fato de que o gráfico do EQMOD se encontra com amplificação máxima de escala.

CONCLUSAO:

Compraria de novo este modelo de OAG ?

Pela eficiência, sim. Entretanto, apesar de desconhecer outros modelos, considero sua construção mediocre e falha no que se refere a proteção do prisma: sua ponta fica livre e sujeita a fraturas no manuseio de troca de posição.

Numa escala de 0 a 10, em relação a minha expectativa, eu pontuo com 7.5

Foto 1:


Foto 2:


Foto 3:


Foto 4:


Foto 5:


Foto 6:



(adicionado em 25/04/13)

Imagens comparativas que evidenciam o ganho na relação sinal/ruído pela possibilidade de menor ISO e maior tempo de exposição sem drift:

Ambas crop de original de captura sem tratamento

30 segundos ISO 1600


600 segundos ISO 100
GSO 305 mm
NEQ6 Pro - Roda 5 Filtros Manual
Guia: OAG TSOAG9T2 - ASI120MC
Cannon EOS T3 - QHY163M
ASI120MC, DSI-1 Meade e SPC880
Manuel   Fernandes Manuel Fernandes
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Re: Off Axis TSOAG9T2

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Observatorio Rastaban

    O   FS-2  faz um alinhamento pentagonal a 5 estrelas pelo comando
electrico.  Logo que o alinhamento esteja feito (nos calculos do
processador do comando do FS2), o comando diz-nos para enviar o OTA para
uma estrela (escolha voçê) do 1 quadrante (N-E) depois segundo (E-S)
terceiro (S-W) e quarto (W-N) quadrantes.

    De uma forma geral quando enviamos o OTA deixa as estrelas bem
centradas de tal forma que não precisamos de correcções. Geralmente ficam
no centro optico durante 30 minutos ao que depois tenhamos que fazer um
ligeirinho toque (quase imperceptivel) na Declinação, isto se usarmos uma
ocular recticulada de 12 mm. Quando estiver com este alinhamento feito (5
estrela), devemos ligar os motores ao software The Sky v-6.0 e tudo se
tornará mais fácil.

    Não necessito de recorrer a qualquer outro tipo de softwares para
correcções, pois este sistema de trigonometria esferica pentagonal a 5
estrelas (estrela polar+4 estrelas) com a Latitude Longitude e Altitude do
local inseridas no calculo posicional do FS2, torna o ajustamento rigoroso.

    A par diss o meu Telescopio de 30 cm de primario que constituiu o meu
observatorio Rastaban, está direcionado para o Astrovideo. As fotos em
astrovideo tem uma flexibilidade no erro da montagem de 20" de arco.
Portanto, estou mais do que dentro com este sistema, que me dá
aproximadamente com os meus calculos entre 8 a 10 segundos de arco.


_____________________________________________________________________________________________

    Citando "jsmoraes [via Astronomia e Astrofotos]"
<ml-node+s1069742n899h14@n5.nabble.com>:
>
> Finalizando o Review,um conjunto de imagens demonstrando a
> performance do guiamento com este OAG, utilizando o set de
> equipamentos já descrito anteriormente.
>
>    Estrela Eta Carina: seus spikes demonstram a qualidade do foco.
>
>    Foto 1: 600 segundos iso 100 - Este do Meridiano
>
>    Foto 2: 600 segundos iso 100 - Oeste do Meridiano
>
>    Foto 3: 900 segundos iso 100 - Oeste do Meridiano.
>
>    Foto 4: estrelas disponíveis para guiamento com eta carina centrada
>
>    Foto 5: estrelas disponíveis para guiamento com ngc 3324 centrada
>
>    Foto 6: parametrização PHD-EQMOD
>
>    Seeing: Lua quase cheia, fina névoa. Bem mais acentuada na foto 5
>
>    Atente para o fato da área com estrelas para guiamento estar em
> região de coma, mesmo com o corretor da GSO.
>
>    As fotos estão em tamanho original de captura sem tratamento.
>
>    A parametrização do PHD é específica para o meu set e não padrão
> para outros equipamentos.
>
>    a) no EQMOD foi parametrizado para taxa de velocidade de RA e DEC
> em 0.9 x velocidade padrão. Isto por ser o conjunto muito pesado. Eu
> preciso de resposta fortes para que haja movimentação.
>
>    b) a agressividade geral do PHD foi reduzida para 20 % e como o
> alinhamento polar se encontra bem adequado, a resposta de DEC teve
> que ser reduzida no EQMOD para 20 % do que o PHD calcula. Estes
> baixos valores devem-se ao fato de eu trabalhar com o fator 0.9x
> descrito no item a.
>
>    c) o valor sugerido pelo manual do PHD se referindo à índice de
> oscilação em 0.35 e RMS 0.15 não foi obtido com nenhum parâmetro.
> Toda a parametrização foi obtida atendendo a expectativa de menor
> movimento dx/dy e menor intensidade de ação requerida, medida no
> EQMOD.
>    Do gráfico do PHD foi considerado somente a movimentação dx/dy.
> Do gráfico do EQMOD foi retirado intensidade de correção. Atente
> para o fato de que o gráfico do EQMOD se encontra com amplificação
> máxima de escala.
>
>    CONCLUSAO:
>
> COMPRARIA DE NOVO ESTE MODELO DE OAG ?
>
>    Pela eficiência, sim. Entretanto, apesar de desconhecer outros
> modelos, considero sua construção mediocre e falha no que se refere
> a proteção do prisma: sua ponta fica livre e sujeita a fraturas no
> manuseio de troca de posição.
>
>    Numa escala de 0 a 10, em relação a minha expectativa, eu pontuo com 7.5

(nota da adminstração: as fotos desta citação foram removidas para evitar que o tópico fique com duplicidade de imagens e demasiadamente longo - jsmoraes)

>
>    Foto 1:
>
>
>    Foto 2:
>
>
>    Foto 3:
>
>
>    Foto 4:
>
>
>    Foto 5:
>
>
>    Foto 6:
>
> GSO 305 mm e 150 mm
>    NEQ6 Pro
>    Canon Rebel XT e SPC880
>
>
>     
>
> -------------------------
> Se você responder a este email, a sua mensagem será adicionada à
> discussão abaixo:
> http://astronomia-e-astrofotos.1069742.n5.nabble.com/Off-Axis-TSOAG9T2-tp892p899.html
>
jsmoraes jsmoraes
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Re: Off Axis TSOAG9T2

O EQMOD  têm uma função similar, embora ele recomende que o faça por quadrante. Pode-se utilizar um mínimo de 3 estrelas ou o recomendado de 5 ou mais estrelas.
Entretanto se isto facilita a precisão de goto, não evita erros de acompanhamento produzidos por PE e flexão do tubo OTA.
Para uma observação visual esta calibração é mais que satisfatória, mas para fotos de longa exposição um guiamento/acompanhamento mais preciso é fundamental.
GSO 305 mm
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