Da mesma forma acima, Paulo. Embora, veja só, isto é muito de teoria. E na prática, a teoria é outra.
Vejamos:
1. objetivo do dithering é eliminar ruídos aleatórios
2. estes ruídos dependem de vários fatores, entre eles câmera, temperatura, atmosfera, ganho (ISO) e etc.
Portanto na prática eu defino a quantidade de pixeis para dithering analisando a foto e vendo o padrão de ruídos. Estimo a quantidade mínima de pixeis que os separam e determino que o dithering tenha a metade desta quantidade.
A eliminação de ruídos por dithering vai depender da não re-incidência deles no mesmo lugar. Qualquer valor de dithering apresentaria resultados se a quantidade de frames capturadas for grande. Mas, se o valor de dither for grande demais, você poderá perder frames no alinhamento.
O texto original deste tópico foi apreendido de discussões técnicas, teóricas, laboratoriais que encontrei na internet. Mas há um grande problema com relação à este tipo de texto: não consideram a atmosfera como produtora de ruídos. Principalmente reflexão de gotículas de umidade. Sujeitos a refração também. Pensam só no sensor e na sua característica técnica de resposta.
Daí, considero o empírico bem mais razoável: na prática quando uso dither eu peço para que haja uma movimentação de 1 a 5 pixeis no máximo. E parametrizo para que o dither seja aleatório em RA e DEC. Ao longo de horas de exposição isto acaba com dezenas/centenas de pixeis entre a primeira e a última.
Há quem diga que dithering seria desnecessário, já que o guiamento nunca é perfeito e entre a primeira foto e a última foto você sempre teria diferença de posição. Ou seja, o mesmo que dithering.
GSO 305 mm
NEQ6 Pro - Roda 5 Filtros Manual
Guia: OAG TSOAG9T2 - ASI120MC
Cannon EOS T3 - QHY163M
ASI120MC, DSI-1 Meade e SPC880