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2012 / 10 / 09
Eis o primeiro teste e análise de guiamento com o set Vixen 70 mm - redutor focal 0,5x GSO - camera guiamento DSI Meade - GSO 305 mm - NEQ6 Pro - camara de imagem SPC 880 Pré-reclamo:Muito vento, com rajadas em torno de 15 a 20 km/h. Tudo dando errado: mau contato de cabos, netbook travando, desligamento de cabos por pisão, pouca estrelas disponíveis em área útil de visada (devido aos ventos). Muita, mas muuuuiiita dificuldade para alinhar os telescópios: não ficou absolutamente perfeito.Descrição:1. alinhamento de telescópio: foi muito difícil, devido a improvisação dos anéis, feitos com luvas de pvc 100 mm e 3 parafusos para cada distanciados aproximadamente 120 graus. Finalisei com um pequno erro entre a DSI e a SPC para oeste. Não consegui efetuar uma mensuração confiável. 2. foco de guiamento: não consegui curso para foco direto com a DSI. Tive que utilizar um redutor focal de 0,5x e um extensor (barlow sem lente). 3. PHD e parametrização: não pude seguir os valores pré-calulados na planilha do Vitor: 22 ms para calibração e maximo pulso de 88 ms. O PHD reclamava de pouca movimentação. A entrada de novos valores na planilha devido a presença do redutor focal e SPC definiu um valor menor ainda 16 ms e 66 ms. Portanto foram utilizados os valores padrões: 750 ms e 1000 ms. Somente foi alterado o valor do parametro de agressividade, de 100 para 90. Todo o restante ficou no padrão do PHD. Acho que deveria ter subido o valor para RA Hys devido as vibrações do vento, mas não fiz. 4. EQMOD e parametrização: os valores de ganho para largura de pulso que me pareceram melhor e mais estável foram de 10 % para RA e 8 % para DEC. 5. GRÁFICOS: a) PHD e EQMOD: diversos momentos mostrando a evolução do drift RA e DEC. Câmera DSI Meade b) EqAlign: medição e análise de PE (sem a centralização da estrela como recomendado, pois não quis confundir o PHD). Câmera SPC 880 c) PecPrep-EQMOD: Análise do arquivo gerado pelo EqAlign: bruto, filtrado, frequencia e arquivo PEC proposto. PHD-EQMOD2 horas e 36 minutos 3 horas e 21 minutos 3 horas e 27 minutos 3 horas e 38 minutos EQALIGN20 minutos de captura PecPrep-EQMODanálise filtrado frequencia Arquivo PEC proposto
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2012/10/10
Segundo teste e análise de guiamento. pré-reclamo:o procedimento foi mais fácil e organizado. Com os telescópios já pré-alinhados e menores ventos obtive melhores resultados.descrição:nesta sessão foi objetivado:a) um melhor alinhamento dos telescópios, reduzindo a diferença no campo de visão entre os mesmos. b) melhor parametrização do PHD c) mensuração mais precisa de erro periódico. d) produção de um filme com a realidade do drift resultante para uma foto. Foram utilizados duas estrelas guias. Inicialmente uma de magnitude 8.25 próximo de alfa trapézio. E outra magnitude 9.1, próximo a Peacock 1. Alinhamento dos telescópios: consegui obter um alinhamento bem mais adequado entre os telescópios. Comparando as imagens centralizadas na SPC e DSI, posso afirmar que estariam com erro entre 5 e 15 arcosegundos. Basicamente o diametro da estrela guia. 2. Alinhamento polar: foi feito uma verificação do alinhamento polar antes dos procedimentos. E constatei que estaria bem adequado. Numa escala de 0 a 100 %, eu diria em torno de 98 % para uma temporização de 10 minutos. Seria difícil obter maior precisão devido a força necessária para movimentação dos parafusos de ajustes. Não haveria fineza de movimentos, provocando sempre supercorreções: para mais e depois para menos. 3. parametrização do PHD: diferente do dia anterior, hoje não consegui que o PHD calibrasse com os valores padrões de 750 ms para step de RA e 1000 para movimentação máxima de RA. Reclamava de pouca movimentação da estrela. Vários valores foram testados: para menos e para mais. Até que num ato de irritação alterei os valores para 1750 ms e 2000 ms. Nesta condição o PHD calibrou normalmente. E foi com ela que se fez os testes. Tal fato se deu tanto para alfa trapézio, como para Peacock. Agressividade foi setado para 100 %, valor padrão. Foram feitos testes com guiamento RA-DEC e somente RA. 4. Filme registrando o drift real: foi produzido um filme com 5 quadros por segundo, 50 quadros por tomada, e com espaçamento de 2 minutos. No total foram 9 tomadas de cena, perfazendo um registro de drift para 18 minutos. Para efeito de publicação as tomadas foram reduzidas para 12 quadros. Sua realização se deu logo no início da seção, tendo a alfa trapézio como artista principal. Atente que a dança da estrela é fruto da vibração dos ventos. O registro do drift é na vetical, sentido topo. Posicione a ponta do mouse no centro da estrela no começo da animação para perceber o drift. http://s1063.photobucket.com/albums/t510/jsmoraes/miscelaneous/?action=view¤t=pe_20121010.mp4 6. Parametrização EQMOD: Seguiu-se os valores do teste anterior. 10 % para RA e 7 % para DEC. E no final, tendo a região de Peacock produziu-se arquivos de êrro periódico para 10 %, 15 %, 20 % e 25 % de RA. 7. Dos gráficos produzidos pelo EqAlign: Alguns gráficos não foram salvos, por erro de procedimento. Nesta situação temos apenas uma descrição aproximada dos valores observados durante sua produção. Erro periódico RA e DEC - 10 % e 7 % - estrela guia região de alfa trapésio Arquivo não foi salvo. Destaque somente para contínuo erro linear de DEC, no valor máximode 5,5 arcosegundos sentido sul após 10 minutos. Sugerindo erro de alinhamento polar. Como este alinhamento já tinha sido verificado no início da seção, entendi como sendo erro de alinhamento do telescópio de guiamento. Erro períodico RA e DEC - 10 % e 7 % - estrela guia região de Peacock Erro períodico RA 15 % - estrela guia região de Peacock Erro períodico RA 20 % - estrela guia região de Peacock Erro períodico RA 25 % - estrela guia região de Peacock
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Conclusão:Pelos últimos gráficos se não cheguei lá estou bem próximo. Imagino ser necessário efetuar um alinhamento polar do telescópio de guiamento. Entretanto não saberia dizer se o êrro de drift Sul se deve ao alinhamento, ou ao não paralelismo entre os telescópios. Este é um dos motivos para o uso de adaptadores Off-Axis. Há de se considerar que na aferição de alinhamento polar foi constatado pequeno erro. Pode até ser que este pequeno drift seja derivado daqui. Nos próximos testes farei uma pré-verificação deste êrro para comparação. Não foi verificado influência na tendência de drift para sentido leste, característico da minha NEQ6. O guiamento teria corrigido e administrado este êrro. Ainda não dá para fotos de 5 minutos, mas estaria adequado para exposições de 1 a 2 minutos, devido ao desvio DEC-sul. Nada mal, pois eu não conseguiria maiores tempos que 2 minutos, por falta de filtro anti-PL ! Outros testes serão feitos com fotos reais utilizando a Canon. A parametrização do PHD não parece obedecer, na minha particular condição e set, um valor padrão fixo. Cada caso é um caso. E me cria um caso: para cada objetivo à ser fotografado em longa exposição necessita de um aferição da calibração no PHD e aferição de desvios PE no EqAling para evitar perda de tempo. Significando o uso de múltiplas câmeras: DSI, SPC e Canon.
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Teste e Análise de 10/10/2012
pré-reclamo:Seria uma sessão de testes maravilhosa, sem ventos, embora com céu de pouco contraste, se os fatos e valores iniciais se repetissem em todo seu período. Se o EqAlign não resolvesse, a certa altura, insistir em travamento. E se o fantasma do DesvioLeste não viesse assombrar meu observatório.Entretanto nem tudo é tempestade. Há bonanças ! E boas. descrição:neste teste o objetivo foi:1. medir o erro de alinhamento polar, ainda existente 2. verificar a repetitividade da parametrização do PHD e do EQMOD 3. efetuar capturas com a Canon, em tempos diferentes para análise de drift real e limitação de tempo de exposição 4. alterar a posição do OTA e verificar a repetitividade do comportamento. Repetitividade de parametrização: para estrelas em Rigel Centauro e Kapa Norma o PHD exigiu e trabalhou com a parametrização de 1750 e 2000. Para Delta Gru, o PHD aceitou parametrização em 750 e 1000. Alinhamento Polar: registrado erro de alinhamento em altitude em 1,8 arcosegundo, em 10 minutos, tendo a estrela Riguel Centauro na posição 6/18 horas, como recomendado pelo EqAlign. Utilizando kapaNorma, tempo de 10 minutos, e com guiamento do PHD dois registros foram feitos: a) EQMOD com 20 % para RA e 5 % DEC - 1,17 arcosegundos b) EQMOD somente com 20 % RA - 0,33 arcosegundos Utilizando delta2 Gru, mais perto do zenite, com posição do OTA mais vertical, a coisa ficou complicada e estranha. O erro já subiu para valores acima de 4 arcosegundos, independentemente de valores no EQMOD para RA e DEC. E independentemente de re-calibração no PHD. E aqui, o fantasma DesvioLeste assombrou ! Interessante, pois o PHD NÃO PERCEBIA esta tendência de movimento. NÃO EFETUANDO a correção. O teste foi interrompido e feito uma nova verificação de alinhamento polar, e corrigido o mínimo de erro apontado. Mas não adiantou. NÃO HOUVE alteração de comportamento na posição da estrela deltaGru. Ao final da sessão foi efetuado o teste de alinhamento polar do Vixen 70. Com objetivo de verificar o paralelismo entre os dois telescópios. NÃO FOI IDENTIFICADO nenhuma aberração. Mesmo considerando a diferença de resolução entre um 305 mm e 70 mm, NÃO FORAM REGISTRADOS valôres que confirmassem erro significativo de paralelismo que pudesse ser responsabilizado pelo drift leste, nem pelo seu maior valor e nem POR QUÊ o PHD não percebeu esta tendência. Das fotos:Animado com o resultado inicial tendo Riguel Centauro e Kapa Norma como estrelas de teste, efetuei captura do aglomerado M 7 em tempos diferentes: 30 seg, 1 minuto, 2 minutos, 4 minutos e 5 minutos. Não foi obtido um bom foco, mas não querendo alterar as condições de teste, assim ficou ! Foi alterada a ISO conforme a temporização para evitar saturação da imagem e excesso em brilho de fundo. Exposição única e sem nenhum tipo de tratamento.30 seg - iso 1600 1 minuto - iso 800 2 minutos - iso 400 4 minutos - iso 200 5 minutos - iso 200 As fotos demonstram que não houve desvio, drift ou qualquer perturbação de acompanhamento que comprometesse o uso destas temporizações. Dos gráficos:Vários gráficos foram registrados durante os testes.1. Erro periódico em riguel, com 20 % de RA e 20 % de DEC 2. Erro periódico em Kapa Norma, com 20 % RA e 5 % DEC 3. Erro periódico em Kapa Norma, com 20 % RA e sem correção de DEC 4 . Erro periódico em Delta2 Gru, com 10 % RA 5. Erro periódico em Delta2 Gru, com 100 % RA 6. Erro periódico em Delta2 Gru, com 200 % RA 7. Erro periódico em Delta2 Gru, com 100 % de RA e SEM redutor focal na DSI 8. Erro periódico do Vixem 70. Conclusão:Utilizando os gráficos do PecPrep - EQMOD PE em Riguel 0,92 x -1.18 = 2.10 drift DEC ~ 2,5 PE em Norma 0,74 x -1,13 = 1,87 drift DEC ~ 0,5 PE em Norma (só RA) 0,90 x -1,43 = 2,13 drift DEC ~ 0 PE em Gru - RA em 10 1,06 x -1,40 = 2,46 drift DEC ~ 5,0 PE em Gru - RA em 200 1,86 x -1,47 = 3,33 drift DEC ~ 6,0 PE em Gru - RA 100 - sem redutor focal 1,39 x 1,76 = 3,15 drift DEC ~ 4,0 PE do Vixen 70 - 20 minutos 2,29 x -2,64 = 4,93 drift DEC ~ 7,0 Se para algumas posições do OTA o guiamento irá apresentar excelente performance, o mesmo não se pode dizer para outras. É necessário, como dito anteriormente, efetuar uma calibração, parametrização e aferição de eficiência para cada objetivo. Não foi identificado um grande prejuízo produzido por algum pequeno desalinhamento entre os telescópios. Não há melhoria de performance significativa se não utilizar o redutor focal no Vixen 70. Não entendi por quê o PHD não viu a tendência de drift contínuo e não efetuou esta correção. Mesmo admitindo a diferença de resolução entre os telescópios. Uma alteração acima de 2 arcosegundos era para o PHD ter visto e corrigido. Acho que vou precisar de um exorcista para expulsar este demo-fantasma DesvioLeste ! Posso imaginar que esta tendência esteja vinculada ao excesso de peso sobre a montagem, ou alguma deficiência em sua mecânica ou controlador eletrônico. Mas não consigo imaginar o por quê não foi capturado e corrigido pelo PHD. Ao que parece, assim como terei limitação para guiamento produzida pela possibilidade de achar uma estrela guia próxima ao alvo, também terei limitações produzidas pela posição do OTA na montagem.
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Testes e Análise - 2012/10/16
pré-reclamos:O de sempre. Muito vento, entre 10 e 20 km/h. Céu enevoado, apesar de apresentar bom contraste.descrição:Neste teste, não havendo possibilidade de emitir relatórios de PE devido as vibrações causadas pelo vento, foi priorizado um melhor balanceamento do OTA e testes reais de captura com a Canon em diferentes temporizações e iso.1. balanceamento do OTA: um esquecimento. Não tinha verificado qual a influência do peso do Vixen 70 sobre o balanceamento. Dito e feito, era necessário uma pequena correção, que infelizmente não foi possível com os 3 pesos utilizados. Tive que voltar para o uso de 4 pesos, que por ser excessivo possibilitou uma retração da haste, reduzindo sua extensão. Por consequencia um novo ajuste de alinhamento polar, no quesito altitude foi necessário, que devido as fortes rajadas de vento não permitiu uma precissão quase absouta. 2. Do guiamento: o de sempre. Calibração com 750 de RA e 2000 de movimento máximo. Neste teste foi exercido guiamento de RA e DEC. Com peacock a estrela guia estaria em magnitude 9. Já nas demais foram utilizadas estrelas com magnitude 4 e 6, reduzindo o ganho de câmera para não confundir o PHD. Esta manobra exigiu uma redução de tempo de exposição de 1 segundo para 0,2 segundos. E foi observado reclamações do PHD, aparentemente por alterações na identificação do parâmetro massa da estrela. Foi intencionado posições em que o OTA se mantivesse em uma posição mais vertical, onde o peso total do sistema exerce mais esforço na mecânica da montagem. 3. Das fotos: foram feitas várias fotos com temporizações diferentes para verificar a influência e presença de arrasto. Não sofreram nenhum tratamento. Pelos resultados podemos deduzir que haverá limitação no tempo de exposição por excesso de brilho de fundo do céu. Faz-se necessário o uso de filtros para exposições superiores a 3 minutos. 120 seg - iso 800 - Pi 2 Grus 180 seg - iso 400 - Pi 2 Grus 405 seg - iso 100 - Pi 2 Grus 180 seg - iso 400 - região do aglomerado de galáxia ngc7632 180 seg - iso 400 - Alnair 300 seg - iso 400 - Peacock Conclusão:Apesar dos ventos, uma exposição até 180 segundos não apresenta nenhuma pertubação na forma das imagens. Já com 5 minutos (300 segundos) e com 6 minutos e meio (400 segundos) percebemos uma ligeira deformação. Que não posso afirmar ser exclusiva da falha de guiamento, devido aos ventos e trepidação do telescópio. Dou como satisfatório o atual set de guiamento e sua parametrização. Certamente que ao longo do tempo algumas experiências levarão a um aprimoramento nos seus valores. Como imaginado, sem filtros anti PL uma exposição além de 180 segundos seria um pouco comprometedor devido ao brilho de fundo.
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Manuel Fernandes |
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Observatório Rastaban
Estive a analizar todo o raciocinio, do trabalho desenvolvido acerca das reais prestações da NEQ6 Pro, e pareceu-me que está neste momento com uma afinação acima dos 70%. Para uma Dslr está óptimo (para sequencias de 40 "). Se for para uma camera para fins de astronomia (Apogee ou Sbig), aconselhava a um aprimoramento perto dos 95 %. Para o astrovideo (primus focus-foco directo) a colocação em estação poderá ser feita directamente a uma estrela com uma percentagem de rigorizidade de 50% para planetas e 65 % para Dso. O valor de referencia que considero como padrão é 10 sec/arc=100%. Reforço a ideia que quando mais rigorosa for a prestação dos motores da montagem melhor será para a imagem, pois captará mais fotões luminosos do objecto em referencia e essa informação será bem centralizada no CCD/CMOS. Com uma boa informação na matriz (não confundir com Matrix), facilitará o pré-processamento e melhorará o processamento. |
Por que sequencia de 40 segundos, ngc ?
A pior medida, e única, foi de 9 arcosegundos por 10 minutos = 0,9 arcosegundos por minuto. A média eu poderia dizer que estaria em torno de máximo 3 arcosegundos por 10 minutos = 0,3 arcosegundos por minuto. A canon 350D no meu 305 mm tem uma resolução máxima de 0,68 arcosegundos por pixel. Portanto: 1. para o pior caso medido: 1 minuto de exposição implicaria em erro de 1 pixel 2. para a média: 3 minutos de exposição implicaria em erro de 1 pixel. E isto tomando a resolução máxima do set Canon / GSO 305 mm As fotos me induzem a crer que o tempo de exposição seguro para nenhum ou quase nenhum erro seja de 3 minutos. Podendo ser utilizado até 5 minutos sem significativa distorção. Isto não significa que uma ou outra foto não possa ser perdida por conter uma variação mais brusca (degrau) em seus valores. Situação nada absurda, pois sempre vejo relatos de perda de alguns frames mesmo com guiamento. Ao que parece a limitação de exposição estará mais na influência do brilho de fundo, causado por PL, do que pelo arrasto.
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Nos finalmente !
Efetuado o teste de alteração de velocidade tive excelente retorno. Realmente alterando a entrada do arquivo EQMOD.ini se consegue definir a velocidade sideral. Para o meu set encontrei dois valores que mais se adequaram. Um para quando o OTA se encontra na posição vertical, olhando para o zenite e meridiano, quando o peso do sistema exige maior esforço da mecânica e que teve como valor 14,97080. E outro para quando OTA se encontra com posições mais amenas, tipo 60 graus com relação ao plano terrestre, e de valor 14,98090. Pequena diferença mais, faz diferença. E aqui veio uma nova questão que ainda não tinha considerado: Quem define a velocidade sideral padrão para a NEQ6 no valor de 15,04167 é o EQMOD. Será realmente este o valor correto para a NEQ6-PRO Syntrak ? Não me lembro bem como fiz, logo quando recebi a NEQ6, o teste de PE somente com o controlador original Syntrak. Qual o valor que este controlador de mão informa para a montagem ? Será que a montagem tem um valor pré-definido, e o EQMOD faz uma alteração do mesmo ? Bom, de qualquer forma como vou continuar utilizando o EQMOD, este aspecto ficará para quando houver um tempo livre. Abaixo as curvas de PE registradas. Pe com 14,9780 PE com 14,9790 Como podem notar provavelmente vai ser necessário um reajuste fino de altitude para esta nova velocidade. Em seguida iniciei testes com o guiamento do PHD. Nada de novo quanto a sua parametrização, e nem no EQMOD. O indice de oscilação girava entorno de 0.30 a 0.40 e RMS entorno de 0.10 e 0.13. Embora tenha melhorado o acompanhamento, ainda persiste um certo drift, provavelmente por causa do alinhamento entre os telescópios e/ou flexão do OTA. Foi quando me lembrei que o EQMOD tem um recurso de amenizar este drift. E ativando este recurso consegui valores que considero muito bons ! Nota: onde está escrito PE leia-se drift. Pois aqui, neste caso, não se trata de Erro Periódico. PE com PHD PE com PHD e ajuste de Drift no EQMOD Houve um esbarro no cabo de uma das câmeras em 480 segundos. Desconsiderar o gráfico após este tempo. Ainda persiste uma certa confusão quanto as movimentações da estrela na camera guia e na camera de imagem. Até certo ponto consegui entender alguma coisa. Quando vejo informação de correção NOrte no PHD, ele estaria eviando comando para movimentação norte da montagem, e portanto a estrela se desloca para o Sul. O mesmo para Leste/Oeste. Mas na ativação da função drift a coisa me pareceu que ficou ao contrário. Havia um drift leste contínuo (acho que mera conincidencia com o outro drift leste devido a velocidade da montagem, já que este fator teria sido em princípio praticamente eliminado). E o PHD percebia isto, enviando comando de movimentação Leste, ou seja mandando que a montagem movesse para Leste, e por consequencia a estrela pra Oeste. Mas não estava sendo suficiente para a imagem registrada na camera de captura. Na camera de guiagem a estrela retornava e ficava centralizada. Aí é que entra o recurso de drift do EQMOD, que funciona como um off-set. Ou seja, desloca os comandos do PHD para cima ou para baixo da linha zero. Só que aqui, para que a correção permitisse que a estrela na camera de captura de imagem não se deslocasse, conforme mostra a figura acima, eu tive que fazer que o drift deslocasse o off-set para que ficasse gerando comandos de Oeste. Cansado já estava, e não tentei entender. Ainda ! Objetivei conseguir que na camera de imagem de captura a estrela ficasse com o menor deslocamento possível. Até porque neste momento eu estava olhando não o gráfico do PHD, mas o gráfico do EQMOD. Em suma, decidi que este entendimento ficaria para a próxima seção de teste. Pelo menos enquanto estiver Lua cheia que não permite uma boa visualização do céu.
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Dando por encerrado o tópico, pelo menos até que algo mais consistente apareça, vejamos as conclusões finais.
1. há de fato um erro mecânico na minha montagem, produzindo um aumento de velocidade e deslocamento da estrela para leste. Como podemos ver no gráfico abaixo: fig 1 fig 2 1o. step em 450 seg, 2o. step em 900 seg. rampa 1o. step com duração 60 segundos e de 11 arc seg rampa 2o. step com duração 90 segundos e de 12 arc seg ciclo: 450 seg (7 m e 30 seg) + 1 m e 30 seg de rampa se aproxima do teórico em torno de 8 min e meio. Explicável somente por erro no passo de roda dentada do motor ou do eixo RA. 2. o PHD consegue gerenciar isto, retificando a curva de RA. 3. não consegui resolver o problema de alinhamento entre os telescópios e/ou flexão. Portanto sempre haverá um desvio para leste ou oeste, dependendo da velocidade setada como padrão para Sideral. Entretanto como o limitante atual do tempo máximo de exposição não controlável é a PL, e com valor máximo de 2 a 3 minutos, verificamos que os erros máximos serão: com velocidade sideral 14,908085: 2 arcoseg para oeste e 0,6 arco seg DEC em 5 minutos. com velocidade sideral 14,908090: 3 arcoseg para leste e 0,5 arco seg DEC em 5 minutos. Valor atualmente deixado como padrão: 14,908087 4. Parametrização EQMOD: RA: 0.4 x sideral DEC: 0.2 x sideral Pulse width: 100 % em ambos. 5. Parametriação em PHD: calibration step: 250 ms min. motion: 0.05 pixel Max RA duration: 200 ms Max DEC duration: 100 ms DEC guide mode: off (não tenho percebido necessidade de utilizar a correção de DEC. Desligando evitor ruídos e vibrações extras) RA Hysteresis: 10 RA agressiveness: 35 % star mass tolerance: 0,80 Duas fotos puderam ser feitas neste dia, que abriu na madrugada uma janela de curta duração, só pro meu teste. Foram publicadas nos tópicos Nebulosa Cabeça de Cavalo e NGC 2024 - Neublosa da Chama. Nada mais a fazer, vamos pras fotos e observações. Chega de testes e gráficos !
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Testes e medições de 23 de fevereiro de 2013
nota importante: o EQALIGN considera Max A.R. e Min A.R. (e o mesmo para Decl.) valores contendo a variação RMS oriunda de ruídos mecânicos, ventos, seeing e etc. Não considero este valor para efeito de análise). E dois registros de PE com alinhamento efetuado no dia 23/02 após vários tentativas de melhoria no alinhamento entre os telescópios e parametrização do PHD. Como podem observar há uma tendencia constante de desvio em RA, desta vez a estela se desloca em direção a oeste. Constatei que após centralizada a estrela nos dois telescópios, a movimentação do OTA provoca um deslocamento entre elas. Atribuo este fato à flexão, já que não consegui ver nenhuma movimentação física do telescopio auxiliar. Tal percepção também é observada quando faço colimação com laser. Há um deslocamento do feixe sobre a marca central do espelho primário conforme a posição do OTA. O mesmo me parece que se pode aplicar ao deslocamento contínuo para oeste. Digo isto porque em vários testes observei que há um período de quase 2 minutos sem nenhum deslocamento significativo. A partir deste tempo é que começa a movimentação mais definida. Há uma grande diferença de resolução entre a imagem da DSI guiadora com redutor focal de 0.5x e da SPC imageadora. Mas é evidente que após 10 minutos de monitoração, a recolocação da estrela no centro da SPC não é acompanhada pela centralizaçãoa na DSI: ou seja há uma flexão no OTA, conforme seu posicionamento. Este deslocamento fica entre 0.5 e 1 arcominuto Devemos observar que sendo o OTA originalmente contruído para montagem dobsoniana possui um grande peso em sua parte trazeira para adequar o centro gravitacional (no caso somente o espelho, pois sua célula é muito fina). Isto faz que o OTA, sobre a montagem NEQ6, fique com somente 1/3 de seu comprimento apartir do centro da montagem. Os outros 2/3 ficam praticamente suspensos (flutuando) sem suporte ou base física para evitar flexões. Nas mensurações temos que há um excelente alinhamento de azimute. Havendo somente movimentação de 1 arcosegundo num período superior a 45 minutos. Para RA, temos uma movimentação total de 3,5 arcosegundos e 4,5 arcosegundos para um período de 10 minutos. Se pensarmos em empilhamento de imagem poderíamos considerar que a movimentação seria a metade: 1,75 e 2,25 arcosegundos, se tomarmos a foto com movimentação mediana como referencia: a que teria sido obtida entre 5 e 6 minutos. O chato disto é que para longas exposições, em horas, há necessidade de interromper o guiamento, reajustar a imagem na câmera imageadora e reiniciar as tomadas a cada 10 minutos máximo. Nada de deixar fotografando e ficar no Snack Bar do Observatório de Vilatur saboreando uns petiscos com cervejinha ! Neste ultimo teste o parâmetro de velociade sideral do EQMOD foi retornado para o valor padrão: 15,041067 Parametrização de PHD: agressividade = 45 % RA histerse = 50 % minimo movimento = 0,05 px Parametrização EQMOD: taxa de RA = 0.9 (fator muito importante e influente pois define a rapidez dos movimentos de correção, não confundir com intensidade/amplitude do movimento parametrizado por agressividade. Este fator define que somente 90% da velocidade sideral de RA será utilizada na correção. Seu valor mínimo e 0.1 e máximo 0.9). Imagino que este valor alto seja necessário para vencer resistência de inercia somente para meu caso, onde o peso do sistema está no limite da montagem NEQ6.
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Teste de deslocamento de guiamento feito em 24fev13
Meu set de equipamentos nunca permitirá um guiamento absolutamente perfeito, pois tenho problemas com flexão do OTA 305 mm, flexão (folga) do focalizador do Vixen 70mm, erro de alinhamento entre os dois telescópios e etc. etc. etc. O importante para mim seria determinar qual o tempo máximo que posso fotografar sem ter que efetuar uma correção para que o DSS não reclame e recuse frames. E determinar qual o tempo máximo de exposição sem que haja degradação significativa da fidelidade da imagem. Eis os resultados: Região de Alnitak e Cabeça de Cavalo Utilizado 2 fotos: primeira: 20:53:02 ultima: 21:24:52 Sobreposta no Photoshop sem alinhamento e medido o deslocamento Deslocamento vertical = RA; horizongal = Dec 27 px RA 21 px Dec Total de tempo entre as fotos : 31 min. 50 seg = 1910 seg Deslocamento de RA: 1 pixel a cada 70 seg Deslocamento de Dec: 1 pixel a cada 90 seg Segundo VitorAD para a Canon Rebel XT - 1 pixel = 0,51 arcosegundo Segundo www.12dstring.me.uk/fov.htm - 1 pixel = 0,88 arcosegundo Total do deslocamento em 31 min e 50 seg: RA: 13,77 arcosegundos (Vitor) ou 23,76 arcosegundos (12dstring) DEC: 10,71 arcosegundos (Vitor) ou 18,48 arcosegundos Nota: Cálculo feito por Vitor para definição da resolução da Canon Rebel XT: Os dados da Rebel XT que tenho aqui são pixels quadrados de 5,71 micrometros e RAW de 3888 x 2592 pixels com tamanho de 22,2 x 14,8 mm. Sua distancia focal é de 305 * 5 * 1,5 = 2.288 mm Sendo assim, a resolução é de: r (arcsec) = 206,265 x 5,71 / 2.288 = 0,51 arcsec / px
GSO 305 mm
NEQ6 Pro - Roda 5 Filtros Manual Guia: OAG TSOAG9T2 - ASI120MC Cannon EOS T3 - QHY163M ASI120MC, DSI-1 Meade e SPC880 |
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Bom, consegui, desmontando um redutor focal de 0.5 x que não tenho possibilidade de uso devido a não focagem, um extensor de 15 mm. Se isto era o problema... agora não deve ser mais. Vamos ao testes, assim que houver uma possibilidade por aqui, já que a nuvens, velhas amigas minhas, começam a retornar.
Infelizmente a troca de extensores nos testes de Eta Carina fizeram com que muitos frames ´perdessem um bom enquadramento. Sobraram somente 5 frames de 30 segundos. Empilhados no DSS e somente convertido no Photoshop sem tratamento, resultaram nisto: 2 minutos e 25 segundos - 5 x 30 segundos. Imagem da área mais crítica (direita) em 1024 pixels. Imagem full em 580 pixels Como imaginado, mesmo sem o novo extensor, a coma ficará bem reduzida, possibilitando apresentação de um campo mais amplo, sem necessidade de corte da imagem. Eu até diria que quem pertubaria mais seria o dano no sensor no canto inferior esquerdo. Este não tem como resolver, pois está por debaixo do vidro de proteção do sensor. Houve alguma infiltração ou oxiadação ou sei lá o quê. Só demonstando o sensor ! É certo que minhas fotos não irão para um APOD, mas estão bem adequados para o ( que ) CPOD !
GSO 305 mm
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E aprimorando o alinhamento polar, em 2fev13:
Infelizmente as nuvens não me deixaram fazer um teste com a Canon, já que a resolução entre a SPC e Canon são diferentes.
GSO 305 mm
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