Vários testes foram efetuados, e como esperado tivemos melhor performance na captura de informações no espectro vermelho.
Entretanto, por efeito colateral, toda a foto também fica avermelhada. E para amenizar esta corrupção de cores temos que selecionar, e bem selecionar, um arquivo para Custom White Balance.
Testes com vários arquivos CWB fizeram-me escolher apenas 2, obtidos com diferentes procedimentos. Um foi feito com uma folha branca iluminada pelo Sol. O outro foi obtido à noite tendo a Lua cheia como alvo, câmera não acoplada ao telescópio e sem lente objetiva: ou seja só o sensor. No meu caso sensor, filtro skyglow e corretor de coma.
Nenhum dos CWB apresentou performance perfeita. Os dois acima, tendem a um leve esverdeamento da imagem.
Esta dificuldade somada ao fato da 350D não possuir live view e necessitar de disparador remoto via cabo tornam seu uso muito mais incômodo que a Canon T3.
Tenho a impressão que esta câmera só será de grande utilidade para fotografias de algumas nebulosas ou regiões com características muito específicas.
O fato de utilizar OAG também é um fator que complica a comutação das câmeras. É necessário desmontar parcialmente o OAG para que haja movimentação suficiente para solta-lo da máquina. É necessário reajustar com espaçador a distancia da câmera guia em 1 mm, já que o filtro IR também tem um pequeno efeito colateral de lente barlow.
Ou seja: não há muita mobilidade entre os dois sets de câmera.
Por comodismo estarei dando prioridade ao set com a T3. Uma pena, após o esforço em tornar a 350D operacional, sem os fungos de anteriormente, e até ... a confecção de um conversor DC 12 Volts - 7.4 Volts que elimina a necessidade e limitação de baterias.
GSO 305 mm
NEQ6 Pro - Roda 5 Filtros Manual
Guia: OAG TSOAG9T2 - ASI120MC
Cannon EOS T3 - QHY163M
ASI120MC, DSI-1 Meade e SPC880